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Histórico

Publicado: Segunda, 10 de Outubro de 2016, 12h38 | Última atualização em Segunda, 24 de Abril de 2023, 07h59 | Acessos: 10904

O 10º Batalhão Logístico teve suas origens em 21 de outubro de 1942, com a criação do 1º Grupo do 2º Regimento de Artilharia da Divisão de Cavalaria (1º/2º RADC). Na ocasião, o 1º/2º RADC instalou-se, provisoriamente, em um prédio localizado à Rua Barão do Amazonas, n.º 462, em Alegrete - RS.

Em 17 de julho de 1944, o 1º/2º RADC é transferido para a região da Coxilha da Restinga Seca. Dois anos mais tarde, em 01 Jul, passa a denominar-se 3º Grupo de Artilharia a Cavalo 75mm (GACav 75).

Em 08 de janeiro de 1953, recebe a denominação de 3º Grupo de Canhões 75mm a Cavalo (3º G Can 75 Cav) e, no ano seguinte, retorna à denominação anterior.

Em 1º de janeiro de 1960, recebe a nova denominação de 3º Grupo de Canhões 75mm Auto-Rebocado (3º G Can 75 AR).

O 10º Batalhão Logístico foi criado pela Portaria Ministerial Nr 59, de dezembro de 1972, tendo iniciado suas atividades no dia 05 de junho de 1973, ocupando o antigo aquartelamento do 3º Grupo de Canhões 75 Autorrebocado, extinto na ocasião para dar lugar à nova Unidade, que a partir de então passou a dispor de elementos de apoio à Força Terrestre, reunindo a um só tempo as atividades de Material Bélico, Intendência e Saúde. Em sua composição orgânica, o 10º B Log acha-se integrado por uma Companhia de Comando e Apoio, uma Companhia Logística de Manutenção e uma Companhia Logística de Suprimentos. Futuramente será ativada a Companhia Logística de Transporte. O Batalhão tem como missão básica prestar apoio logístico às Unidades da 2º Brigada de Cavalaria Mecanizada, bem como formar graduados e soldados especialistas da área da logística, além de manter estágios de instrução e serviços para oficiais temporários de Material Bélico, Intendência e do Serviço de Saúde do Exército.

A Portaria Ministerial Nr 882, de 29 de outubro de 1997, concedeu a denominação histórica de BATALHÃO MARQUÊS DE ALEGRETE, ao 10º Batalhão Logístico.

Em 18 de março de 1998, atráves Portaria Ministerial Nr 146 de 18 de maio de 1998 foi concedido o Estandarte Histórico a Unidade.

Após cuidadosas pesquisas realizadas pelo comando do Batalhão sobre os fatos , vultos, datas ou locais históricos capazes de traduzir a aspiração desta OM, despontou dentre todos a figura ímpar de DOM LUÍS TELLES DA SILVA CAMINHA E MENEZES, o MARQUÊS DE ALEGRETE.

Português de nobre linhagem, LUÍS TELLES DA SILVA CAMINHA E MENEZES nasceu em Portugal a 27 de abril de 1775 , filho primogênito de DOM FERNANDO TELLES DA SILVA CAMINHA, o MARQUÊS DE PENALVA, e, desde cedo, demonstrou seu pendão à carreira das armas.

Acompanhou a Família Real Portuguesa e sua corte em sua vinda para o Brasil no ano de 1808 e já em 1814, aos 39 anos, por gozar de grande prestígio junto ao príncipe regente, foi nomeado Governador e Capitão Mor da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, então em guerra devido a indefinição de nossas fronteiras. Nesta ocasião pôde mostrar seu inestimável valor como comandante de tropas , defendendo nossos interesses territoriais , então ameaçados por incessantes disputas.

Sempre presente entre seus comandados, o Marquês de Alegrete teve atuação decisiva na consolidação de nossa atual fronteira sudoeste. Suas tropas foram responsáveis pela expulsão de invasores e, durante a campanha, entre tantos outros feitos, fundaram a povoação de Aparecidos, depois denominada Nossa Senhora Aparecida do Alegrete que por fim, após a batalha de Catalã, recebeu seu nome atual, ALEGRETE, em homenagem a seu fundador e defensor. No mister de expulsar o invasor e garantir a paz no Sul, o Marquês comandou guerreiros ilustres como os Generais Mena Barreto, José de Abreu e Joaquim Xavier Curado, todos destacados vultos da História de nosso Exército para os quais nosso patrono foi exemplo e inspiração.

Dom Luís Telles era casado com Dona Margarida de Almeida, Marquesa de Alegrete, mulher digna e valorosa , que sempre acompanhou o marido em sua epopéia militar. Seu heroísmo e bondade eram reconhecidos por todos e lhe valeram, por sua participação ativa no atendimento dos feridos nos campos de batalha, o honroso apelido de "anjo de caridade".

Estes fatos nos dão apenas uma idéia de quem foi o Marquês de Alegrete e de sua relevante importância para nossa História, mas bastam para nos encher de orgulho por pertencermos ao batalhão cuja denominação histórica homenageia tão destacada figura.

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